São os aparelhos que alguns especialistas acreditam que podem criar uma nova dimensão de produção e transporte de produtos. As impressoras 3D estão a surgir, a pouco e pouco, no mercado e oferecem potencialidades caseiras até agora impensáveis.
Uma dessas possibilidades é polémica, e está a ser testada pelo grupo norte-americano Wiki Weapons , que aposta na construção de armas utilizando peças criadas numa impressora 3D. Recentemente, o grupo lançou um vídeo em que se pode ver uma rudimentar metralhadora construída com este método que se desintegra após seis tiros.
Assim, o exemplo da arma mostra que é possível construir os mais diversos produtos em casa a partir de um conjunto de ficheiros facilmente descarregáveis da Internet sem necessidade de recorrer a intermediários.
De horas a dias
As impressoras 3D funcionam utilizando ficheiros com peças tridemensionais construídas em programas de desenho - como o AutoCad, por exemplo - que depois são convertidas em objetos físicos, à medida que a máquina assume o design da peça e liberta sucessivas quantidades de liquido, pó e camadas no material.
A resolução da impressora é estabelecida tendo em conta a densidade das camadas do produto, enquanto a construção de um objeto com diferentes componentes pode demorar entre algumas horas e vários dias, tendo em conta o método utilizado e o tamanho e complexidade da peça.
Um dos modelos mais avançados para uso caseiro é o Replicator 2 da norte-americana MakerBot, com capacidades de resolução de 100 microns e um espaço para construção dos modelos de 1041 cm cúbicos. O modelo mais barato custa 2199 dólares (1700 euros).
Fonte: Económico
Fonte: Económico
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