domingo, 13 de abril de 2014

Dispositivo 3D imprime coração humano vivo

saúde, medicina, 3d
Cientistas norte-americanos trabalham na criação de um coração humano vivo com a ajuda de tecnologias de impressão 3D, informa a mídia.

O coração deve ser criado a partir de células de tecido vivo do paciente. Investigadores já imprimiram válvulas do coração e pequenas veias. Os vasos sanguíneos foram testados com êxito em animais.

Os especialistas consideram que saberão imprimir todas as partes necessárias e reunir um órgão completo no prazo de 3-5 anos.

Em caso de êxito, semelhantes corações resolvem completamente o problema da rejeição do coração doado ou artificial pelo organismo humano.

-- Voz da Rússia

sábado, 12 de abril de 2014

Vaginas cultivadas em laboratório são implantadas pela primeira vez

Another leap for bioengineering <i>(Image: Wake Forest Institute for Regenerative Medicine)</i>
Vaginas cultivadas em laboratório a partir de células próprias das destinatárias foram transferidas com sucesso para o corpo de uma mulher pela primeira vez na história.

A cirurgia foi realizada em quatro pacientes que tinham vaginas subdesenvolvidas por conta de uma condição rara chamada Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH), que afeta cerca de 1 em cada 5.000 mulheres. Elas também foram diagnosticadas com algum desenvolvimento anormal no útero, embora nenhuma delas tivesse vulva, a parte externa do órgão sexual, que inclui os lábios e o clitóris. Sendo assim, não seriam capazes de ter relações sexuais com penetração, e também não poderia menstruar. Aliás, uma dessas mulheres de que falamos foi diagnosticada com essa condição depois que seu sangue menstrual foi coletado de seu abdômen, durante um exame.


Segundo Anthony Atala, da escola de medicina Wake Forest, na Carolina do Norte (Estados Unidos), que liderou a pesquisa, “após a operação, os [órgãos sexuais] foram capazes de funcionar normalmente. [As mulheres] tinham níveis normais de desejo, excitação, orgasmo e satisfação”.

Mas você se engana se achar que todo esse procedimento cirúrgico acabou de acontecer. Atala publicou os resultados de toda sua pesquisa apenas quatro anos depois da cirurgia, tempo que ele considerou suficiente para ter certeza de que não haveria complicações a longo prazo.

As mulheres, que na época da operação eram todas adolescentes, agora têm órgãos sexuais que funcionam normalmente.

Entenda melhor o desafio

Com base nas técnicas desenvolvidas pelo grupo na década de 1990 e aperfeiçoada em coelhos, Atala e seus colegas conseguiram remover uma pequena parte da vulva de cada mulher e a cultivar em laboratório. Após cerca de quatro semanas, quando tinham células suficientes, começaram a colocá-las em um recipiente, camada por camada de células, até construírem um tecido. Foi como colocar “as camadas de um bolo”, segundo Atala. No vídeo abaixo você pode visualizar melhor o procedimento:


Olhando assim, até parece fácil. Mas o desafio era como fazer as células crescerem até o ponto certo de maturação no laboratório. Segundo o pesquisador da Carolina do Norte, era preciso ter certeza de que as células estariam maduras o suficiente para que, quando implantadas no corpo, pudessem se conectar a outras células do corpo para formar tecidos, vasos e nervos.

Trabalhando com os cirurgiões no hospital infantil Federico Gomez, localizado no México, a equipe de Atala usou exames de ressonância magnética para calcular a forma e tamanho adequado dos tecidos criados em laboratório para cada paciente. Após organizar as células, os cirurgiões criaram uma cavidade no abdômen e inseriram o tecido na vagina recém-criada. Esse tecido foi costurado em seu devido lugar, ligado à parte superior do útero.

As mulheres tiveram que usar uma espécie de cinta por seis semanas, para garantir que a estrutura fosse mantida no lugar certo. Depois desse período, os resultados observados não poderiam ser melhores: a vagina foi totalmente desenvolvida em todas as quatro pacientes, permitindo que elas passassem a ter menstruações e relações sexuais.
Melhor do que um enxerto de pele

Atala espera que, no futuro, a técnica possa ser usada para tratar não só as mulheres que têm defeitos congênitos vaginais, mas também aquelas que sofreram danos por trauma, por exemplo, por causa de um acidente de carro ou câncer. Ou como aquele menino que foi castrado pela própria mãe.

Atualmente é possível criar vaginas cirurgicamente utilizando enxertos tanto do intestino como do tecido da pele, mas estes podem levar a graves complicações. Tudo porque enxertos de células da pele não fornecem a lubrificação necessária, o que acaba provocando dor durante o ato sexual, e pode engrossar o tecido da região a ponto de fazer a vagina se fechar novamente. Já no caso de fazer o enxerto com células intestinais, o problema é justamente o contrário: elas acabam secretando muco constantemente o que, além de anti-higiênico, provoca um odor desagradável. Usando células da própria vulva, complicações como estas ficam fora de questão.

Saber que os tecidos são construídos com células do próprio corpo do destinatário pode ser reconfortante para eles, diz Sylvie Miot, da Universidade de Basel, na Suíça, cuja equipe também projetou com sucesso novas narinas para pacientes que tiveram de remover seus narizes por conta de câncer de pele.
Vida normal

Os resultados mostram também que os órgãos desenvolvidos em laboratório podem crescer até a maturidade de forma saudável dentro do corpo, segundo Martin Birchall, da Universidade de Londres. As mulheres tinham idades entre 13 e 18 anos quando a cirurgia aconteceu, de forma que seus corpos ainda estavam em desenvolvimento.

Uma das mulheres, que preferiu o anonimato, disse que o tratamento abriu novas possibilidades. “Eu realmente me sinto feliz, porque eu vou ter uma vida normal, completamente normal”, completou ela. “É importante que outras meninas que têm o mesmo problema saibam que ele não acaba com você, porque há um tratamento”.

Duas das quatro mulheres têm um útero funcional, por isso, a grande questão é saber se serão capazes de ter filhos. “Elas ainda não tentaram”, disse Atala. “Mas como podem ovular, não há razão para suspeitar que não possam”.

-- New Scientist

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Jogos digitais estão a acabar com videojogos em CD

Jogos digitais fazem cair videojogos em CD
Os vídeojogos em CD estão a perder espaço no mercado e especialistas na matéria afirmam ao Daily Mail que estes jamais irão recuperar o sucesso que tinham nos anos de ouro da Playstation ou da Wii. A culpa é dos jogos digitais.

Com o lançamento das novas consolas da Sony e da Microsoft seria normal pensar que a indústria dos vídeojogos ‘soma e segue’. Os entendidos na matéria preferem, no entanto, ter uma visão mais realista sobre o assunto.

Embora, segundo o Daily Mail, se preveja que a venda de vídeojogos cresça 10% este ano, apenas 2,8 euros em cada 7,2 euros gastos com vídeojogos provém da compra de jogos em CD para consolas ou computadores.

A crescente popularidade dos jogos online e o maior número de jogos disponíveis nos telemóveis, provocou uma quebra na venda de jogos tradicionais.

A ‘Strategy Analytics’ acredita que, no próximo ano, os videojogos em CD vão registar uma percentagem de vendas de 41%, o que representa uma quebra quando comparado com os 68% registados há cinco anos.

Os jogos online terão uma adesão de 31%, contra os 21% conseguidos em 2009, enquanto os jogos móveis registarão 28% de vendas, em contraste com os 11% registados também em 2009.

“Os videojogos em CD sofreram com o aparecimento dos jogos digitais e jamais irão recuperar os resultados que alcançaram nos anos de ouro da PS2 e da Wii”, defende Eric Smith, analista na empresa.

-- Notícias ao Minuto

terça-feira, 8 de abril de 2014

Cientistas franceses descobrem proteção para terramotos

Cientistas franceses descobrem proteção para terramotos
Um grupo de cientistas franceses pensa ter encontrado uma forma de proteger as cidades dos terramotos. Na sequência do seu trabalho, descobriram que a luz pode ser manipulada de forma a tornar os objetos "invisíveis".

Brûlé, Javelaud, Enoch e Guenneau desenvolveram um trabalho que mostra que a luz, ao atingir determinadas frequências, pode formar um escudo invisível à volta de certos objetos. Os resultados do estudo foram adaptados para poderem proteger cidades de sismos.O estudo foi publicado no jornal "Physical Review Letters".

Ao colocar no solo um conjunto sintonizado de buracos, com cinco metros de profundidade, à volta de uma cidade, estes poderiam ressoar vibrações idênticas àquelas emitidas pelos terramotos.

Na experiência, os cientistas utilizaram sensores sismográficos para verem como é que a força das ondas se propagava quando entrasse em contacto com o "escudo". As ondas acústicas plantadas no solo desviaram-se dos buracos, propagando-se em volta da área escolhida.

Com estes resultados, os cientistas esperam agora que esta descoberta possa ser usada para proteger cidades inteiras, desviando as forças magnéticas dos terramotos para lugares onde não provoquem tantos estragos.

-- Jornal de Notícia

sábado, 5 de abril de 2014

Actor José Wilker "Roque Santeiro" tinha 66 anos e terá morrido de paragem cardíaca.

Morreu o actor brasileiro José Wilker. Segundo a imprensa brasileira, o actor morreu devido a uma paragem cardíaca, esta manhã, no Rio de Janeiro.

José Wilker tinha 66 anos. Participou em várias novelas, nomeadamente pelo seu papel como Roque Santeiro, na novela com o mesmo nome.

Wilker interpretou Mundinho Falcão em "Gabriela" e entrou também no remake em 2012 em que foi o coronel Jesuíno.

Morrem mais pessoas por negligência médica do que nas estradas

Morrem mais pessoas por negligência médica do que nas estradas
O investigador André Dias Pereira defendeu em declarações à Rádio Renascença que “morrem mais pessoas nos hospitais, de morte evitável [negligência médica], do que nas estradas”, salientando ainda a dificuldade em provar a ocorrência destas situações, à luz da Justiça.

“Os médicos sabem bem dos problemas que existem”, começou por dizer no programa ‘Em nome da lei’ da Rádio Renascença o investigador da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra André Dias Pereira, que falava sobre negligência médica.

De facto, precisou o investigador, “morrem menos de 700 pessoas por ano nas estradas, ou seja, morrem mais pessoas nos hospitais, de morte evitável, do que nas estradas”.

A dificuldade prende-se, contudo, com a dificuldade em provar que houve negligência por parte do profissional de saúde: “Têm que se provar todos os factos constitutivos: provar que aquela morte foi causada pela conduta médica, que aquela conduta médica violou regras próprias da medicina, e que o médico devia ter agido de outra maneira e não agiu. É todo um conjunto de prova difícil, a que acresce o problema da distância temporal”, explicou André Dias Pereira.

No que toca à luz da Justiça, têm vindo a ser verificadas “algumas divergências nos juízes” que decidem sobre este tipo de casos. Ao contrário dos que pertencem “a uma geração mais jovem”, os juízes “mais conservadores têm tomado decisões em que absolvem o réu, ou seja, o hospital, a clínica e o médico porque não se conseguiu fazer uma prova cabal”, rematou.

-- Notícias ao Minuto

Melhor descrição de qual é a realidade de uma pessoa que vive com depressão!


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