Após ter sido considerado culpado, jovem português não deve escapar a "muitos anos de cadeia", admite o seu advogado.
Renato Seabra deve ser condenado à pena máxima, de 25 anos a prisão perpétua, pela morte de Carlos Castro. O juiz do processo, David P. FitzGerald, marcou a leitura da sentença para o dia 21 deset mês e terá em conta a brutalidade do crime, o arrependimento do jovem e os seus antecedentes criminais. As atenuantes não devem baixar a pena mais do que três anos. "FitzGerald é um juiz de pena máxima. Se Renato for condenado, vão passar-se muitos anos até que veja a luz do dia", admitiu o advogado de defesa, David Touger, na sexta-feira, horas antes de o júri chegar ao veredicto de culpado.
No final da pena decidida pelo juiz FitzGerald (este magistrado apenas irá definir o mínimo de anos de cadeia, entre 15 e 25 anos, podendo ainda recomendar a prisão perpétua), o jovem será avaliado por uma comissão de três juízes. Na maioria dos casos, os juízes renovam a pena; passados dois anos, o arguido regressa para ver a sua liberdade ser negada outra vez e assim sucessivamente.
"A maioria dos condenados por homicídio passa a vida na prisão", diz o advogado Tony Castro, que já foi procurador no estado de Nova Iorque.
Fonte: DN.PT
Fonte: DN.PT
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