O coronel Otelo Saraiva de Carvalho alertou hoje em Peniche que o protesto dos militares é "um aviso para o Governo recuar na austeridade", sob pena de poder haver uma revolução popular apoiada pelas forças de segurança e militares.
O capitão de Abril afirmou aos jornalistas que a manifestação militar de hoje "é um aviso para que, ou através da renegociação da dívida ou de qualquer outro meio, o Governo possa recuar nas medidas brutais de austeridade".
Se não for tido em conta, o militar, que comandou o golpe de 25 de Abril de 1974, defendeu que, perante o descontentamento popular, o Governo pode-se ver confrontado com "uma revolução a sério por parte do povo, incontrolável, em que as forças armadas e de segurança podem vir a não dar apoio ao Governo e só intervir para evitar um surto de violência extremo".
Para Otelo Saraiva de Carvalho, as razões do protesto de hoje "são perfeitamente justificadas", tendo em conta "a retirada de receitas" que "está a prejudicar e a violentar as garantidas de contrato" dadas aos militares, como são exemplos a redução das pensões e subsídios e a alteração dos limites de idade para passarem à reserva.
Otelo Saraiva de Carvalho falava à margem de um almoço de ex-combatentes, promovido pela Associação de Ex-Combatentes de Peniche.
As três associações sócio-profissionais de militares, Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Nacional de Sargentos (ANS) e Associação de Praças (AP), estão a promover uma concentração junto à Praça do Município de Lisboa, seguindo-se um desfile de protesto até aos Restauradores.
As associações dizem que há um sentimento de "desacordo e revolta" nas Forças Armadas e que estão a ser "empurradas para um beco" pelo poder político, tendo em conta os cortes aplicados pelo Governo.
Fonte: Lusa
O capitão de Abril afirmou aos jornalistas que a manifestação militar de hoje "é um aviso para que, ou através da renegociação da dívida ou de qualquer outro meio, o Governo possa recuar nas medidas brutais de austeridade".
Se não for tido em conta, o militar, que comandou o golpe de 25 de Abril de 1974, defendeu que, perante o descontentamento popular, o Governo pode-se ver confrontado com "uma revolução a sério por parte do povo, incontrolável, em que as forças armadas e de segurança podem vir a não dar apoio ao Governo e só intervir para evitar um surto de violência extremo".
Para Otelo Saraiva de Carvalho, as razões do protesto de hoje "são perfeitamente justificadas", tendo em conta "a retirada de receitas" que "está a prejudicar e a violentar as garantidas de contrato" dadas aos militares, como são exemplos a redução das pensões e subsídios e a alteração dos limites de idade para passarem à reserva.
Otelo Saraiva de Carvalho falava à margem de um almoço de ex-combatentes, promovido pela Associação de Ex-Combatentes de Peniche.
As três associações sócio-profissionais de militares, Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Nacional de Sargentos (ANS) e Associação de Praças (AP), estão a promover uma concentração junto à Praça do Município de Lisboa, seguindo-se um desfile de protesto até aos Restauradores.
As associações dizem que há um sentimento de "desacordo e revolta" nas Forças Armadas e que estão a ser "empurradas para um beco" pelo poder político, tendo em conta os cortes aplicados pelo Governo.
Fonte: Lusa
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