Sob uma imensa ovação de cerca de 10 mil pessoas, o Presidente reeleito subiu ao palco do comício frente à sede de candidatura, em Chicago, com a mulher, Michelle, e as filhas, Sasha e Malia, para um discurso da vitória emocionado, inclusivo, de igualdade e esperança para o futuro. Que teve até uma declaração de amor.
Num ambiente de total euforia, Obama agradeceu a todos os eleitores, afirmando que "a tarefa de aperfeiçoar a união desenvolve-se, por causa de vocês, que reafirmaram o espírito americano".
"Somos uma família americana", disse Obama, num discurso recheado de emoção e com algumas notas de humor. "Seremos bem sucedidos ou falharemos como uma família. E vocês sabem nos vossos corações que para os Etados Unidos da América o melhor ainda está para vir".
Obama agradeceu ao todos os que foram votar, seja aos que "tenham votado pela primeira vez ou tenham esperado duas ou três horas na fila na votar". "A propósito, temos de resolver isso", disse, arrancando aplausos e gargalhadas do público.
O Presidente agradeceu a "participação cívica" do rival e garantiu que vai sentar-se com o Mitt Romney para discutir a melhor forma de "pôr a américa a andar para a frente".
Fazendo questão de agradecer ao vice-presidente Joe Biden, Obama declarou o seu amor pela mulher, Michelle. "Eu não seria o homem que sou hoje sem a mulher que aceitou casar-se comigo há 20 anos. Michelle, nunca te amei tanto", disse.
"E nunca tive tanto orgulho de ver a América apaixonar-se também por ti", acrescentou.
Seguiu com uma palavra de orgulho para as filhas, Sacha e Malia, mas avisou-as: "Pelo menos para já um cão é suficiente!"
Obama agradeceu a toda a sua equipa de forma efusiva. E prosseguiu com o elogio da democracia:
"Esta nação de 300 milhões de habitantes que quando passam por dificuldades criam controvérsias, mas essas controvérsias são marca da nossa liberdade", disse. "Neste momento há pessoas a morrer para ter essa liberdade".
Afirmando que quer ajudar a criar uma américa "tolerante, aberta aos sonhos dos imigrantes", Obama lembrou qur o progresso desenvolve-se "aos repelões". Mas fez questão de dizer que a economia está a recuperar e que os Estados Unidos estão prestes a sair da crise económica.
"Esta noite vocês votaram em ação, não na política do costume", disse Obama, afirmando estar "na disposição de trabalhar com ambos os partidos para resolver os problemas do país". Nomeou as grandes áreas estratégicas - como o desemprego, a energia, a dependência do petróleo estrangeiro ou as questões ambientais - que têm de ser enfrentadas de frente e afirmou estar com energia renovada para o fazer.
"Nunca estive mais esperançado acerca do futuro", disse, para terminar numa nota de esperança:
"Não estamos tão divididos como as nossa política faz crer. Nós somos e sempre seremos os Estados Unidos da América. E somos a melhor nação do mundo para se viver".
Fonte: DN.PT
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