Um autarca brasileiro aconselhou a população da sua cidade a preparar-se para o fim do mundo, no dia 21 de Dezembro. Décio Antônio Colla, prefeito da cidade de São Francisco de Paula, no Ro Grande do Sul, prevê que ocorram uma série de catástrofes, com base no calendário maia.
O prefeito recomendou à população da cidade de cerca de 20 mil pessoas para armazenar lenha, fósforos, velas, lanternas, alimentos e água. "Quando eu alertei meu povo, foi para informá-lo dos factos que eu sabia e hoje todos sabem, porque está na internet e na TV. Eu fiz o alerta para que eles não sofressem ou sofressem menos", afirmou ao portal Terra.
O autarca lembra que a 21 de Dezembro “acontece o alinhamento com o sol central, na data prevista pelo calendário Maia” e avisa para as alterações climáticas. “Nova York nunca esteve debaixo de água, como agora, assim como Veneza. Ou seja, está acontecendo uma série de coisas. Quando os ventos solares emitirem as descargas magnéticas, nós vamos sentir muito. O sol de agora não é o mesmo de 10 anos atrás. Tudo isso que está acontecendo são alterações importantes”, afirmou.
Antônio Colla garante que por estar situada 900 metros acima do nível do mar, a sua cidade já serve de refúgio para quem teme tsunamis e está a comprar terrenos na área. O prefeito critica a falta de preparação do país para o que aí vem. "O Brasil não está preparado para nada. O Brasil só pensa em Copa do Mundo. Os governos não têm interesse em se prevenir", afirmou.
Fonte: Correio da Manhã
Fonte: primeiraedicao
Fonte: Correio da Manhã
Confira a seguir a entrevista completa com o prefeito:
Terra - Em março, foram veiculadas notícias sobre suas orientações à população, para que eles se preparassem para o fim do mundo. Você ainda acha que o mundo vai acabar?
Décio Antônio Colla - Eu nunca usei a expressão "fim do mundo" - a mídia é que usou. Eu acredito na evolução física e espiritual do ser humano. O que eu fiz foi alertar o meu povo para esses riscos e essas possibilidades que nós já conhecemos hoje, que são veiculadas na internet e na TV. Uma série de informações: Cinturão de fótons, ventos solares, entre outros. Eu apenas alertei o meu povo para essas possibilidades. E no dia 21 de dezembro, não quer dizer que vai acontecer tudo junto. Mas é nessa data que o cinturão de fótons vai estar mais perto. É nessa data também que acontece o alinhamento com o sol central, na data prevista pelo calendário Maia: dia 21 de dezembro. O que se percebe hoje são alterações planetárias. O metrô e as ruas de Nova York nunca estiveram debaixo da água, como agora, assim como a cidade de Veneza. Ou seja, está acontecendo uma série de coisas. Quando os ventos solares emitirem as descargas magnéticas, nós vamos sentir muito. O sol de agora não é o mesmo de 10 anos atrás. Tudo isso que está acontecendo são alterações importantes.
Terra - Que grandes catástrofes estão para acontecer?
Colla - Nós temos duas "bombas" prestes a explodir. A primeira é o aquecimento global, que não é culpa só do homem. O centro de Terra está ficando mais quente. E nós temos dois grandes vulcões, terríveis, um em Yellowstone e o outro nas Ilhas Canárias. Se esse último entrasse em erupção, seria o fim das nossas praias. Milhares de pessoas poderiam morrer se essas "porcarias" explodissem.
Terra- De onde vem essa sua convicção? Você estudou esses fenômenos?
Colla- Eu acredito que o ser humano tem uma consciência imortal, que nós estamos evoluindo, aprendendo. A Terra é uma energia materializada, e energia nunca se perde. Sobre as minhas convicções, se vocês fossem entrevistar astrofísicos, eles pensariam da mesma forma, e vocês ficariam até com mais medo. Pessoas podem, sim, morrer com as catástrofes. Mas nós não podemos incutir medo nas pessoas, isso só leva à dor. Nós temos que ter consciência clara das possibilidades - não devemos nos preocupar. A gente se preocupa pelo apego, pelo egoísmo. "Ai, vou perder a minha casa na praia, as pessoas que eu amo". Nós temos que acreditar nessa consciência imortal. Não adianta ter medo e sofrer. Precisamos colocar nas mãos de Deus e nos precaver. Quando eu alertei meu povo, foi para informá-lo dos fatos que eu sabia e hoje todos sabem, porque está na internet e na TV. Eu fiz o alerta para que eles não sofressem ou sofressem menos.
Terra - Você acredita que o Brasil está preparado para essas alterações planetárias?
Colla - O Brasil não está preparado para nada. O Brasil só pensa em Copa do Mundo. Quando está quente, as pessoas acham bom, porque vai ter praia no final de semana. Os governos não têm interesse em se prevenir. Outros países estão se preparando para o que está por vir. Mesmo assim, essa preparação é só para a elite ou para quem sabe dos fatos, não para as grandes massas.
Terra - No início do ano, o senhor orientou a população a estocar comida. Você também está se precavendo nesse sentido?
Colla - Eu prefiro não falar, por questão de segurança pessoal.
Terra - Mas você ainda orienta a população para estocar comida?
Colla - Sempre orientei, e não só comida. Aqui a gente usa fogão à lenha, eu falo para as pessoas que elas devem ter lenha, fósforos, velas, lampiões e um pouco de alimento e água. Com os supermercados, fica mais fácil, porque eles acabam sendo a nossa reserva de comida.
Terra - Por estar 900 m acima do nível do mar, São Francisco de Paula serve como refúgio para possíveis catástrofes? Há quem procure a cidade por esse motivo?
Colla - Muita gente procurou a cidade. O valor dos terrenos subiu bastante por causa disso. O nosso litoral corre sérios riscos. Por isso, as pessoas procuram por cidades mais altas, na Serra Gaúcha, por acharem que é mais seguro, no caso de um tsunami.
Terra - Você tem mais alguma recomendação ou mensagem para a população?
Colla - Eu gostaria de dizer que o povo deve estar alerta. A orientação que eu passei para a população demonstra a preocupação do prefeito de uma pequena cidade que está apenas preocupado com o seu povo. Eu fiz o alerta para eles não sofrerem com a falta de luz, de água ou com outros problemas que possam surgir. A minha função e a de vocês (da mídia) é divulgar informações, mas não causar o medo.
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