As autoridades israelitas dizem estar "prontas" para uma invasão terrestre a Gaza, caso falhem as negociações para um cessar-fogo.
"Nós preferiríamos encontrar uma solução diplomática que garanta a paz e a segurança dos habitantes do Sul de Israel. Se o conseguirmos, não teremos necessidade de recorrer à força", afirmou à agência Reuters uma fonte oficial israelita próxima do primeiro-ministro Netanyahu, sob condição de anonimato.
A mesma fonte precisou no entanto que, "se as negociações falharem, não teremos alternativa senão enviar as nossas tropas" para a faixa de Gaza.
Estas declarações surgem numa altura em que os bombardeamentos israelitas sobre Gaza se intensificam, tendo sido mortos mais 13 palestinianos só esta manhã, elevando assim para 94 o número de vítimas mortais deste confronto que dura há seis dias, três das quais cidadãos israelitas.
Continuando os seus esforços para obter um cessar-fogo, o Egipto anunciou entretanto que o seu ministro dos Negócios Estrangeiros vai visitar amanhã a Faixa de Gaza, "acompanhado de outros ministros árabes". Ao mesmo tempo, a China apelou aos dois lados para que procurem uma solução pacífica para as suas divergências.
Já todas as facções palestinianas, nomeadamente a Fatah, o Hamas e a Jihad Islâmica, estão a apelar à unidade nacional contra os ataques do inimigo israelita.
"Depois de hoje, quem falar de divisão [entre os Palestinianos] é um criminoso", afirmou Mahmoud Al-Rahmani, um dos chefes do Hamas na Cisjordânia, durante um comício realizado esta manhã na cidade de Ramallah.
Fonte: Económico
Fonte: Económico
Nenhum comentário:
Postar um comentário