Cavaco Silva 59%, Manuel Alegre 22%, Fernando Nobre 10%, Francisco Lopes 6%, José Manuel Coelho 2% e Defensor Moura 1%, são os resultados da sondagem da Universidade Católica.
Dados do estudo da Universidade Católica dizem que o actual Presidente da República será reeleito com uma percentagem superior às obtidas por Eanes e Sampaio nos segundos mandatos.
Não haverá segunda volta, de acordo com a sondagem feita, na semana passada, pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP) para o DN, JN, RTP e Antena 1. Fazendo a projecção dos votos - além da abstenção, dos indecisos e dos que não respondem, foram retirados ainda os brancos e nulos para efeitos de cálculo -, Cavaco Silva atinge 59%, Manuel Alegre fica-se por 22%, Fernando Nobre garante 10%, Francisco Lopes obtém 6%, José Manuel Coelho chega aos 2% e Defensor Moura limita-se a 1%.
A confirmarem-se, no domingo, estes resultados, Cavaco Silva seria reeleito por uma margem superior às registadas por Ramalho Eanes em 1980 (56,44%) e por Jorge Sampaio em 2001 (55,55%) - ficando apenas longe de Mário Soares (70,35%), na recandidatura que ele próprio, enquanto líder do PSD e primeiro-ministro, apoiou.
Agora com o suporte de PS, BE e PCTP/MRPP - partidos que, em conjunto, obtiveram 47,3% nas legislativas de 2009 -, Manuel Alegre crescia apenas um ponto percentual em relação à última corrida, quando se apresentou sem apoios partidários e obteve 20,74%. Em relação aos derrotados nas recandidaturas anteriores, a diferença negativa para Ferreira do Amaral, que teve 34,68% contra Sampaio, é superior à diferença positiva relativamente a Basílio Horta, que se ficou pelos 14,16% no confronto com Mário Soares.
E o resultado de Fernando Nobre, na história das candidaturas independentes, ficaria apenas à frente de Pires Veloso (0,78%, em 1980), Galvão de Melo (0,84%, em 1980), Otelo (1,5%, em 1980) e Lurdes Pintasilgo (7,38 %, em 1986), mas a boa distância de Pinheiro de Azevedo (14,37%, em 1976), Otelo (16,46%, em 1976) e Manuel Alegre (20,74%, em 2005).
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