Presidente atirou a toalha ao chão, "em prol do clube". Costinha, Couceiro e Paulo Sérgio também equacionam futuro.
"Por diversas circunstâncias, entendo que o melhor para a vida do Sporting é que eu deixe de ser presidente deste grande clube. Acabei de comunicar essa minha decisão ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dias Ferreira, e não tenho muito mais a dizer, apenas viva o Sporting". Os lenços brancos exibidos depois da derrota com o Paços de Ferreira (3-2), tiveram "eco", não junto do treinador, mas do presidente do clube. José Eduardo Bettencourt foi a primeira vítima do desaire dos leões.
E segundo apurou o DN técnico Paulo Sérgio , Costinha, director-desportivo, e José Couceiro, director-geral, depois da curta declaração de Bettencourt revelaram a intenção de colocarem o cargo à disposição. Porém foi-lhe pedido, pelo próprio presidente, para permanecerem, pelo menos até decisão da reunião da administração. Mas ainda hoje este trio poderá tomar uma posição.
Também o presidente, antes de se dirigir aos jornalistas na companhia de Dias Ferreira, presidente da Mesa da Assembleia Geral, recebeu vários pedidos para não se demitir e, segundo soube o DN, Bettencourt estava visivelmente emocionado e nervoso e quase chorou.
Eleito em Junho de 2009, com quase 90% dos votos, José Eduardo Bettencourt abre uma crise directiva no leões, mas não um vazio, já que parece equacionar continuar em funções até à data das novas eleições de forma a resolver situações pendentes da vida do clube, sobretudo de ordem financeira.
José Maria Ricciardi, líder da Comissão Executiva do BES Investment, e os dirigentes leoninos Nobre Guedes e Rogério Alves, são os mais falados em Alvalade para suceder a Bettencourt.
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