A petição online que pede a extradição de Renato Seabra, alegado homicida de Carlos Castro, preso nos Estados Unidos, já conta com dez mil assinaturas. Uma petição concorrente apenas conseguiu cerca de 200.
A petição online, lançada na semana passada, já tem mais de 10400 subscritores. Os autores da petição pretendem apresentar o documento ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, à Assembleia da República e à Procuradoria-Geral da República, com o objectivo de pedir a extradição do modelo português Renato Seabra, acusado pela Justiça norte-americana de ter matado o cronista social Carlos Castro, no passado dia 7 de Janeiro.
No texto da petição, apresentada numa página do Facebook, pede-se que Renato seja extraditado como "uma forma de atenuar o sofrimento da família". Os autores esperam "que no próximo dia 1 de Fevereiro, pelo menos 12 elementos do júri decidam que não existem provas suficiente para julgamento. Caso não aconteça, solicitamos às autoridades competentes a extradição do Renato Seabra para o seu país de origem."
Uma outra petição, também com direito a página no Facebook, faz o pedido contrário: pretende que Renato não seja extraditado para Portugal, pela violência do crime que terá confessado às autoridades americanas: a morte, agressão e castração do cronista social Carlos Castro num quarto de hotel em Times Square. Esta petição, lançada no dia 13, tem apenas 200 assinaturas.
A família do manequim de 21 anos também já anunciou estar a ponderar a criação de uma associação e de um fundo, para custear a defesa de Renato Seabra nos Estados Unidos, que deverá ser muito dispendiosa. A mãe de Renato já pôs a sua casa, em Cantanhede, à venda, e pondera, segundo o irmão, abrir uma ourivesaria em Nova Iorque, estado onde o filho permanecerá preso se o Supremo Tribunal assim o decidir. A próxima audiência é no dia 1 de Fevereiro.
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