segunda-feira, 28 de março de 2011

Sócrates denuncia rendição ao FMI


PS: Líder, reeleito com 93,3% dos votos, acusa Pedro Passos Coelho
É o arranque de pré-campanha eleitoral. Rodeado de autarcas, o líder do PS, José Sócrates, acusou ontem o PSD de se ter rendido ao Fundo Monetário Internacional (FMI), de dar uma "cambalhota política", ao admitir o aumento do IVA para não congelar pensões mínimas, e de ter, em suma, uma "barafunda de propostas", com o corte do 13º mês – entretanto desmentido – ou a hipótese de abrir a Caixa Geral de Depósitos a privados.
"Este é o momento também para os portugueses escolherem entre aqueles que querem fazer um programa de ajuda externa, aqueles que querem o FMI, e aqueles que darão tudo, o seu melhor, para que Portugal não tenha de pedir ajuda externa", declarou Sócrates, alinhando o argumento fundamental de campanha. E até introduziu uma ironia: "Pensei que o PSD tinha pensado numa aliança com o CDS-PP, mas parece que é com o FMI..."
Dizendo-se de consciência tranquila, Sócrates voltou a acusar a Oposição, e em particular os sociais-democratas, de não ter pensado nos interesses do País, insistindo sempre na ideia de uma "agenda escondida" liberal do partido de Passos Coelho. Antes, explorou a ideia de que mais um país com ajuda externa prejudicaria a Europa e a moeda única.
"Lutarei com todas as minhas forças", prometeu, apelando à mobilização e ao empenho do PS, num encontro sem António Costa, pelo menos no início da iniciativa.
"Aqui no PS quem elege os líderes são os socialistas", advertiu ainda José Sócrates a todos os que já fazem contas a entendimentos pós-eleitorais sem o seu nome. O líder do PS foi reeleito com 93,3% dos votos.
"É PUGILISMO VERBAL DO PS"
"É pugilismo verbal que não nos leva a lado nenhum", disse o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, sobre as acusações que José Sócrates fez ontem ao PSD. "Quem tem tantas soluções, tantas propostas e certezas, porque não as apresentou?", questionou Relvas, dizendo que o PSD apresentará em breve um "projecto de esperança". Revelou que será o ex-ministro Eduardo Catroga a apresentá-lo e devolveu a José Sócrates a acusação de que
o PSD se rendeu ao FMI. "Quem se rendeu ao FMI foi Sócrates, ao negociar nas costas dos portugueses", disse. O dirigente social-democrata fez também um aviso ao Governo, ao afirmar que até às eleições "o PSD vai vigiar nomeações de
última hora". Já em clima de pré--campanha, Miguel Relvas deixou ainda um apelo: "Merecemos uma oportunidade."

Um comentário:

  1. Sr. socrates se voce prmetesse que ia baixar o ordenado dos ministros e deputados para o ordenado minimo talvez tivesse uma hipotese de ganhar as eleiçoes. se voce diz que uma pessoa pode viver com isso de o ex.

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