Portadores de diabetes tipo 1 têm de monitorar constantemente seu nível de açúcar no sangue, as picadas de agulha já fazem parte da rotina dessas pessoas. Parece simples, mas é uma questão de vida ou morte para alguns pacientes. Engenheiros químicos do MIT desenvolveram nanotubos de carbono que, aplicados na pele, fariam o monitoramento mais preciso da taxa de glicose no sangue.
A tatuagem de nanopartículas, debaixo da pele poderia medir o nível de açúcar do corpo e o resultado exato apareceria num aparelho parecido com um "relógio de pulso " usado pelo doente.
O sensor do MIT é feito dos nanotubos de carbono encaixados em um polímero sensível às concentrações de açúcar. Quando há glicose, os nanotubos ficam fluorescentes, o que pode ser visto com uma luz infravermelha próxima. O nível da fluorescência revela a taxa de açúcar. O plano dos pesquisadores é criar um tinta feita dessas partículas para tatuar a pele. Ela teria duração de aproximadamente 6 meses.
O “relógio de pulso” seria um emissor de luz infravermelha próxima que também identificaria a fluorescência emitida pelos nanotubos e relevaria a o valor. O brilho do carbono não sofre desgaste com a luz, como outros materiais. Ainda falta muita pesquisa e aprimoramento dos componentes para que o produto seja testado em pessoas, mas o teste em animais deve começar logo.
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