A adesão à greve dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML), que começou hoje às 06:30 e termina às 11:00, é de 100 por cento, garantiu hoje à Lusa o dirigente sindical Diamantino Lopes.
“A paralisação é total. Ainda não está na hora de toda a gente estar a trabalhar, mas no que diz respeito à área de circulação de comboios quer na central de circulações, quer nas estações e maquinistas está tudo completamente parado, o que quer dizer que não vai haver qualquer comboio”, adiantou à Lusa Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Os trabalhadores da empresa voltaram hoje a uma nova greve parcial, a quarta desde fevereiro. Tal como nas greves anteriores, a 07, 15 e 24 de março, a empresa não assegurará serviços mínimos.
Contactado pela Lusa, o porta-voz do ML, Miguel Rodrigues, disse não dispor de números sobre a adesão à greve, mas confirmou que não circulavam comboios cerca de uma hora depois do início da paralisação, prevendo-se que o serviço seja normalizado a partir das 11:30.
Durante a greve, os sindicatos que representam os trabalhadores do ML reúnem-se, entre 08:30 e as 09:30, no átrio da estação do Campo Grande, em Lisboa, para discutir a continuidade das paralisações na empresa, agendadas para 05 e 07 de abril.
O sindicalista Diamantino Lopes disse à Lusa que durante o plenário vai ser discutida a atual situação política e social da empresa.
“Está tudo em cima da mesa. Vamos discutir com os trabalhadores a atual situação, se vamos continuar ou não com as greves de 05 e 07 de abril ou se vão ser suspensas. Vamos analisar a situação e o decorrer do plenário ditará o que vamos fazer no futuro”, referiu.
Por cada dia de greve parcial, o ML perde cerca de 40 mil euros. No total, as paralisações parciais desde fevereiro já custaram à empresa cerca de 120 mil euros.
@SAPO c/Lusa
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