«Se Kadhafi e as suas forças militares continuarem a atacar sistematicamente a população, não posso imaginar que a comunidade internacional fique a olhar», disse Rasmussen, acrescentando: «Muita gente pelo mundo se verá tentada a dizer: façamos algo para deter este massacre».
Rasmussen ressaltou, contudo, que a aliança não tem prevista nenhuma acção militar e só agirá se for solicitada e contar com um mandato apropriado da ONU (Organização das Nações Unidas).
«A NATO não tem intenção de intervir, mas como organização de segurança a nossa obrigação é fazer um planeamento prudente para qualquer eventualidade», explicou Rasmussen numa conferência de imprensa.
Outra opção é aplicar uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, ideia que alguns países tentam levar adiante para impedir que a Força Aérea leal a Kadhafi bombardeie a população.
Rasmussen afirmou que essa acção requer um «amplo leque de recursos militares» e lembrou que a resolução sobre a Líbia aprovada por enquanto pelo Conselho de Segurança da ONU não prevê o uso da força.
Mais cedo, o Ministério de Relações Exteriores francês afirmou que a Liga Árabe é favorável à criação da zona de exclusão aérea na Líbia. O apoio da Liga, sempre muito resistente a qualquer tipo de intervenção, pode acabar com as reservas de alguns dos países membros do Conselho na hora de adoptar a medida.
SOL
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