Os aviões da coligação internacional implicados nas operações sobre a Líbia efectuaram 336 saídas e realizaram 108 ataques aéreos, desde o início da ofensiva, no sábado, anunciou o Pentágono na terça-feira, segundo a AFP.
Com 212 saídas, os Estados Unidos (EUA) representam cerca de dois terços da totalidade do envolvimento aéreo, segundo a informação datada das 19:00 [de Lisboa] de terça-feira.
Os EUA estão a utilizar caças-bombardeiros F-15 e F-16, Harriers (aviões de guerra destinados a empastelar as comunicações das forças pró-Kadhafi) e aviões de reabastecimento.
Em visita a El Salvador, o Presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou na terça-feira que já havia uma "redução significativa" dos voos de aviões norte-americanos sobre a Líbia.
Os outros países da coligação implicados nas operações aéreas nesta altura - França, Reino Unido, Itália, Canadá, Espanha, Bélgica e Dinamarca - efectuaram, por sua parte, 124 saídas.
Com 55 saídas realizadas entre sábado e segunda-feira e outras sete na terça-feira, segundo o Estado-Maior dos Exércitos, a França representa 18 por cento do total de saídas.
Entretanto, os dois 'destroyers' e três submarinos norte-americanos, bem como um submarino britânico, dispararam 162 mísseis de cruzeiro Tomahawks entre a noite de sábado e a de terça-feira, dos quais 112 na primeira.
A baixa do número de ataques com Tomahawks parece indicar que a ameaça colocada pela defesa antiaérea e os centros de comando líbios, contra os quais os mísseis foram dirigidos na sua maioria, foi reduzida de uma forma muito significativa.
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