segunda-feira, 14 de março de 2011

Greves: Cerca de duas dezenas de camiões parados e um vidro partido no Carregado

Entre 15 e 20 camiões parados e um vidro partido era hoje de manhã o balanço da paralisação das associações de transportes no Carregado, onde no protesto de 2008 se concentraram centenas de camiões.
“A noite foi pacífica. Já pararam aqui entre 15 e 20 camiões desde a meia-noite”, disse Ricardo Lobato, do piquete de paralisação presente na rotunda do Carregado.

Ricardo Lobato disse ainda que se registou um incidente quando “alguém mandou uma pedra a um camião e partiu um vidro”.

No entanto, garantiu que “não foi ninguém do piquete” e sublinhou que nem sequer falaram com o camionista em questão.

Os elementos do piquete de paralisação presentes no Carregado têm estado a pedir aos camionistas para parar naquele local para os convencer a aderir ao protesto.

Ricardo Lobato disse ainda ter sido informado da ocorrência de “incidentes” no Algarve e no norte, mas referiu que desconhece os pormenores.

No geral, referiu que “há muitos empresários do sector a aderir à paralisação”.

A paralisação, por tempo indeterminado, teve início às 00:00 de hoje.

Numa reunião entre o Governo e as associações de transportes de mercadorias, realizada a pedido das associações e que decorreu entre as 19:30 de domingo e cerca das 02:00 de hoje, não foi alcançado um acordo para a suspensão da paralisação.

Segundo disse à agência Lusa o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, "o acordo não foi conseguido porque as associações não quiseram subscrever aquilo que elas próprias tinham acordado na reunião".

A única reivindicação das associações transportadoras de mercadorias que o Governo não aceitou na reunião desta noite foi a redução de preço dos combustíveis, adiantou o governante.

“Além de ilegal, à luz daquilo que são hoje as regras europeias,(os subsídios solicitados) são absolutamente incomportáveis, porque exigiriam milhões de euros dos contribuintes e não tem sentido na situação atual em que são exigidos sacrifícios aos portugueses”, justificou.

SAPO/Lusa

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