Maçons do CDS temem Paulo Portas

«Muitos não se assumem por medo de Paulo Portas », avançam ao SOL várias fontes, adiantando que em todas as obediências há 'irmãos' do CDS e que, neste momento, já fizeram saber aos grão-mestres que temem que os seus nomes sejam revelados.

Aliás, entre os maçons corre a ideia de que Lino Ramos, membro da GLLP, foi afastado recentemente de secretário-geral do CDS, depois de Paulo Portas ter sabido que ele pertencia à maçonaria.

A direcção do CDS não confirma nem desmente esta versão. Mas, ao SOL, fonte próxima do líder centrista garante que, embora Paulo Portas faça uma avaliação «muito criteriosa» dos seus colaboradores, não os escolhe em função de pertencerem ou não à maçonaria. «O fundamental é a relação de confiança e de autenticidade», assegura a mesma fonte ou seja, que aqueles com quem Portas trabalha assumam as suas ligações. E a mesma fonte recorda o exemplo de Abel Pinheiro, que durante anos colaborou com Portas sendo público que o empresário era maçon.

O certo é que muitos maçons do CDS nunca se assumiram perante Portas e receiam que o líder não goste de ver os seus nomes na praça pública. É o que se passa com ‘irmãos’ do CDS pertencentes ao GOL, à GLLP e também à GLSP.

Rito de origem egípcia

Esta última, além de ser mais discreta e elitista, tem também rituais muito específicos: «Somos mais espirituais e esotéricos. Temos um rito único no mundo», explica Pedro Rangel, especificando que praticam o rito antigo e primitivo de memphis misraïm, de origem egípcia. Segundo este responsável, além das cinco lojas masculinas, este rito conta ainda em Portugal com uma loja feminina a Isis, que tal como a masculina funciona em Oeiras e onde Magalhães admite ter «ido a sessões brancas» abertas ao público, acompanhar a mulher.

Fonte: SOL