Peritos crêem que as algas têm um enorme potencial como biocombustível, alternativo aos combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo, mais poluentes, ao desvendarem o segredo da transformação do seu açúcar em energia.
Os resultados da investigação, a cargo de especialistas da empresa Bio Architecture Lab, nos Estados Unidos, são divulgados num artigo a publicar na sexta-feira na revista científica Science, noticia a AFP.
As algas são vistas pelos peritos como opção apelativa para a produção de biocombustível porque, ao contrário do milho e da cana-de-açúcar, crescem no mar e, por isso, não interferem com as colheitas agrícolas.
Menos de três por cento das águas costeiras no mundo conseguem produzir algas suficientes para substituir cerca de 60 mil milhões de galões de combustível fóssil, segundo o artigo da revista Science.
No pico de produção, as algas podem gerar anualmente 19 mil litros de biocombustível, ou seja, duas vezes mais a quantidade de etanol extraída da cana-de-açúcar e cinco vezes mais o etanol produzido a partir do milho.
A equipa de peritos norte-americanos manipulou uma variante da bactéria E.coli e conseguiu sintetizar moléculas de açúcar das algas castanhas em etanol.
Fonte: Jornal de Notícias
Fonte: Jornal de Notícias
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