Não são raras as ocasiões em que, nas páginas de anúncios de emprego, nos deparamos com propostas que parecem boas demais para ser verdade, com promessas de muito dinheiro em troca de pouco trabalho.
Infelizmente, muitas vezes essas ofertas não existem mesmo ou os termos em que se encontram definidas nada têm a ver com a realidade. Num mercado onde reina o desemprego há quem conceba esquemas engenhosos para se aproveitar da necessidade, ludibriando quem procura emprego com o objectivo de angariar algumas informações pessoais ou mesmo algum dinheiro.
Infelizmente, muitas vezes essas ofertas não existem mesmo ou os termos em que se encontram definidas nada têm a ver com a realidade. Num mercado onde reina o desemprego há quem conceba esquemas engenhosos para se aproveitar da necessidade, ludibriando quem procura emprego com o objectivo de angariar algumas informações pessoais ou mesmo algum dinheiro.
Para se precaver contra este tipo de situações, sugerimos alguns conselhos que o ajudarão a distinguir as ofertas de emprego fraudulentas e procurar emprego em segurança.
- “Trabalhe a partir de casa”. É evidente que nem todas as ofertas de trabalho a partir de casa são fraudulentas, mas torna-se complicado fazer a distinção entre as que são legitimas e as que não o são. Esteja por isso atento a todos os pormenores passíveis de suspeição.
- Salários muito acima da média. Sabendo que estamos em época de contenção é sempre de estranhar a promessa de salários “astronómicos” para funções muito simples e pouco qualificadas.
- Dobrar circulares, colar etiquetas, responder a inquéritos... Determinadas actividades têm um histórico importante no que se refere a logros. Avalie bem as ofertas de emprego nestas áreas e procure esclarecer os aspectos que levantem algumas dúvidas.
- Quem trabalha deve receber dinheiro e não pagar. Situações em que lhe seja pedido dinheiro para iniciar a actividade (por exemplo, para material ou enviar instruções), são certamente de estranhar. Da mesma forma, deve ser a empresa a custear a formação inicial e nunca o colaborador.
- Desconfie de propostas de emprego que surjam sem qualquer tipo de selecção (nem sequer uma entrevista telefónica). Afinal, que empresa não está interessada em saber um pouco mais sobre uma pessoa que vai contratar?
- Não forneça informação pessoal que não esteja relacionada com a sua vida profissional. Não partilhe dados como o NIB, sem saber muito bem com quem está a lidar. Não há qualquer motivo que justifique a necessidade de um potencial empregador saber dados bancários ou o número do seu cartão de crédito.
- Cuidado com apartados ou empresas sem endereço. Empresas que apenas fornecem apartados no anúncio poderão estar a preservar apenas o seu anonimato. No entanto, se contactado para uma entrevista, deverá sempre solicitar mais informação e um contacto que permita localizar a empresa.
- Informe-se. Existem empresas com um historial em fraudes deste género que são facilmente encontradas com uma pesquisa na Internet. Aproveite os recursos assim disponibilizados para assegurar-se que não está a cair numa teia enganosa.
- Coloque sempre todas as questões que achar necessárias. Quais são as tarefas que vai desempenhar, se vai receber salário ou apenas comissões, como e quando vai receber a retribuição.
- Se for vítima de uma fraude, reporte a situação de imediato. É uma forma de alertar e evitar que mais pessoas caiam no mesmo tipo de esquema.
- Confie no seu instinto. Este é, quase sempre, o seu melhor aliado.
Nota: No Sapo Emprego existe uma análise regular ao conteúdo dos anúncios que são colocados, de forma a evitar situações que possam induzir em erro os utilizadores e visitantes.
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