Em apenas cinco anos, o número de videoclubes baixou de 1800 para cerca de 300, uma redução de 83%, avança o jornal Público, que cita dados da Federação Portuguesa de Editores de Videogramas.
Segundo o jornal, entre 2008 e 2010, a venda de filmes feita pelas editoras para os videoclubes caiu 40%. O resto do mercado, composto pelas remessas para os retalhistas de venda directa ao público (como os hipermercados), também teve uma evolução negativa, escreve ainda o Público.
Para os responsáveis do sector, a forte quebra deve-se à pirataria e dão como exemplo os videojogos que, por serem tecnicamente mais difíceis de piratear, o seu mercado tem vindo a crescer.
Além da pirataria, a possibilidade de alugar filmes através dos operadores de televisão - vídeo on demand - é também uma causa de quebra de vendas.
O Público avança números dados pela Meo, em que 55% dos cerca de 620 mil clientes usaram o serviço para alugar filmes ao longo de 2010. Nesse ano, o número de clientes do video on demand cresceu 30%.
SOL
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