Mulheres e crianças são os dois grupos mais vulneráveis ao tráfico de seres humanos, um crime transnacional cometido por redes difíceis de desmantelar, cujo combate se assinala hoje na forma de dia internacional.
O tráfico de seres humanos é um atentado aos direitos humanos e uma forma de escravidão alicerçada em lógicas de exploração sexual e laboral, associado a fenómenos sociais como a pobreza e a exclusão social.
A organização “Juntos contra o tráfico de seres humanos”, baseando-se em estimativas internacionais, refere que o tráfico de pessoas é o terceiro comércio ilegal mais lucrativo, depois do tráfico de armas e de drogas, gerando 27 biliões de euros anuais.
Segundo a Agência das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (ONUDC), todos os anos, 800 mil a 2,4 milhões de pessoas são vítimas do tráfico de seres humanos no mundo.
Desde 2007 que Portugal tem o Plano Nacional Contra o Tráfico de Seres Humanos, um instrumento estratégico e global de combate a este crime e desde 2008 o Observatório do Tráfico de Seres Humanos, que tem como missão recolher, tratar e difundir informação sobre tráfico de pessoas e formas diversas de violência de género.
Para diversas entidades envolvidas no combate, sendo um fenómeno de cariz transnacional, é necessária uma intervenção articulada entre os diversos países (de origem e de destino das pessoas traficadas), através de prevenção, repressão e mecanismos de apoio às vítimas.
Actualmente, o Observatório acompanha “150 casos sinalizados em Portugal de possível tráfico de mulheres, estrangeiras”.
Fonte: Público
Fonte: Público
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