quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PSI 20 agrava perdas e recua 1,49%

O principal índice da bolsa portuguesa segue hoje a agravar a tendência de queda da abertura e cede 1,49 por cento para 7.738,73 pontos, em linha com a Europa, com 19 títulos em terreno negativo.

Pelas 8.30, a Sonae Indústria liderava as quedas com as acções da empresa a desvalorizarem 2,72 por cento para 1,75 euros e as da Jerónimo Martins a perderem 2,44 por cento para 11,22 euros.

O BPI também se destacava pela negativa, com os títulos do banco liderado por Fernando Ulrich a diminuírem 2,06 por cento para 1,38 euros.

Todas as cotadas da banca seguiam, aliás, no vermelho, com o BES a deslizar 1,15 por cento para 1,02 euros e o BCP 0,97 por cento para 0,61 euros.

Já a EDP e a Galp recuavam 1,82 e 1,41 por cento para 2,75 e 14,72 euros, respetivamente, enquanto a Portugal Telecom cedia 1,66 por cento para 8,13 euros.

A REN era mesmo o único título a valorizar. A operadora que gere a rede eléctrica nacional crescia uns ligeiros 0,16 por cento para 2,53 euros.

O comportamento do PSI 20 acompanha hoje a tendência europeia, com as principais praças a desvalorizarem pressionadas pela crise em que vive a Líbia e as incertezas quanto ao futuro do país governado por Muammar Kadhafi.

Madrid recuava, pelas 08:30, 1,89 por cento e Paris cedia 1,55 por cento. Também Londres e Franfurt não fugiam à tendência e perdiam 0,94 e 0,58 por cento, respetivamente.

O índice DJ Stoxx 50 diminuía 0,43 por cento para 2.712,48 pontos e o índice Euronext 100 perdia 1,43 por cento para 720,83 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam hoje em fortes quedas, abaladas pelos conflitos na Líbia mas também pela passagem de 'estável' para 'negativo' do rating da dívida soberana do Japão pela Moody's. A agência de notação financeira mostra-se preocupada com o endividamento do país e considera insuficientes os esforços do Governo para sanear as contas públicas.

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