"Aguardamos com interesse estabelecer contacto com o [futuro] governo logo que seja formado", disse em declarações aos media Davis Hawley, um porta-voz da instituição.
Ao ser questionado sobre o grau de cooperação com o governo de transição que hoje assumiu funções em Atenas, dirigido pelo presidente do Conselho de Estado, Panayiotis Pikramenos, 67 anos, o mesmo responsável precisou que o FMI apenas pretende discutir com o executivo formado "após as eleições" de 17 de junho.
"O essencial é que a nossa missão [em Atenas] recomece após as eleições. Não posso precisar uma data específica", acrescentou.
O governo técnico que hoje foi empossado na Grécia, que integra uma maioria de académicos e altos funcionários, tem como objetivo principal preparar as novas eleições legislativas, na sequência dos resultados inconclusivos do escrutínio de 6 de maio, e gerir os assuntos correntes.
O executivo transitório não deverá dispor do apoio do Parlamento eleito no início do mês e que deverá ser dissolvido na sexta-feira para permitir o prazo de um mês de férias antes de cada eleição legislativa, como prevê a Constituição.
Em março o FMI concedeu à Grécia um novo empréstimo de 28 mil milhões de euros, após o envio de 30 mil milhões de euros em maio de 2010, tendo já disponibilizado dois terços do montante.
A entrega de uma segunda fatia deste empréstimo, avaliada em 1,6 mil milhões de euros estava inicialmente prevista para o início de maio, mas após a convocação de novas eleições apenas deverá ser disponibilizada quando for anunciado um governo com maioria parlamentar.
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