De acordo com o diário italiano Corriere della Serra, o epicentro localizou-se na província de Modena, na região de Emília-Romanha, a 40 quilómetros de Bolonha e a 60 quilómetros de Parma. A terra, no entanto, tremeu em toda a região norte do país.
O abalo ocorreu por volta das 9 horas locais (8h em Portugal continental) tendo depois havido duas novas réplicas até cerca das 11h50. Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, o tremor mais forte foi o primeiro, com uma magnitude de 5.8 na escala de Richter e uma profundidade de 10 quilómetros.
De acordo com o mesmo jornal, dez pessoas perderam a vida: três após o colapso de um edifício industrial em San Felice sul Panaro, duas outras na sequência de incidente semelhante na província de Mirandola e as restantes morreram após o desabamento das suas casas em Concordia, Finale Emilia e Cavezzo. Regista-se ainda a morte de um pároco na pequena cidade de Carpi, na sequência do desabamento de uma igreja.
O balanço é, no entanto, provisório.
Escolas, estabelecimentos comerciais e escritórios foram imediatamente evacuados por precaução, nomeadamente em cidades como Veneza, Milão e Bolonha, adianta a Associated Press.
As linhas de comboio que ligam o noroeste e o nordeste do país foram interrompidas para que as autoridades pudessem detectar os danos e apurar as ocorrências de feridos.
Depois dos abalos do passado dia 20, levantam-se agora questões sobre o facto de as autoridades terem dado uma permissão precoce para a população regressar às suas casas, escolas e locais de trabalho.
Fonte: Jornal SOL
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