Especialista em doenças virais alerta que um novo vírus de origem animal pode ameaçar a humanidade e se tornar uma pandemia nos próximos cinco anos, informou o jornal Daily Mail.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em setembro, a descoberta de um novo vírus da mesma família da Sars, em um comunicado de “resposta e alerta global”, quando exames comprovaram que um homem, de 49 anos, que havia recentemente estado na Arábia Saudita, estava infectado com um novo, ou recente, coronavírus, na Grã-Bretanha.
Os coronavírus são uma grande família de vírus que incluem tanto a gripe comum como a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave, na sigla em inglês), que matou em 2002, cerca de 800 pessoas em todo mundo, antes de ser controlada.
Para o principal virologista britânico do Hospital Queen Mary e professor da Universidade de Londres, John Oxford, uma autoridade mundial no assunto, uma pandemia animal poderá atingir o mundo nos próximos cinco anos, com efeitos potencialmente catastróficos sobre a raça humana.
Tal contágio, acredita ele, será uma nova cepa de uma super-gripe, um vírus altamente contagiosa que pode ser originário de algum ponto distante da Ásia ou da África, a partir de animais infectados, como acredita-se ser o caso do novo vírus descoberto em setembro pela OMS. Cientistas da OMS acreditam que o vírus tenha surgido em morcegos asiáticos e passado para o homem.
Os sintomas destacados do vírus, semelhantes a uma gripo normal, aparecem de repente com uma dor de cabeça, febre alta, dor nas articulações, dor de estômago e vômitos.
De acordo com as declarações de John Oxford para o jornal Daily Mail, no momento em que a primeira vítima sucumbiu a um desconhecido, o vírus poderá se espalhar para toda a sua família através de tosse e espirros.
Graças ao mundo hiper-conectado, este vírus do “fim do mundo” cruzará rapidamente o globo aéreo, ferroviário, rodoviário e marítimo antes de até mesmo os melhores cérebros em medicina conseguirem esculpir seus segredos genéticos. “Antes que tenha até um nome, o vírus terá começado a cortar sua faixa letal através da população mundial”, alerta Oxford.
Fonte: IAnotícia
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