Dirigentes sindicais e associativos temem que esteja em causa o normal funcionamento dos serviços.
A PSP, a GNR, o SEF, a ASAE, os Guardas Prisionais e a Polícia Marítima estão preocupados com o Orçamento para o próximo ano. Nesse sentido, os profissionais das forças de segurança vão pedir uma reunião ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, com carácter de urgência.
Reunidos esta terça-feira em Lisboa, dirigentes sindicais e associativos da PSP, da GNR, do SEF, da ASAE, dos Guardas Prisionais e da Polícia Marítima concluíram que o Orçamento do Estado para 2013 pode pôr em causa o normal funcionamento de cada um destes serviços.
O porta-voz da comissão coordenadora das forças de segurança, Paulo Rodrigues, alerta que as medidas previstas no Orçamento "vão trazer prejuízos aos polícias em matéria socioprofissional, mas também ao funcionamento das instituições e que se pode reflectir negativamente na qualidade do serviço que as polícias prestam à sociedade".
De acordo com a proposta de Orçamento apresentada na Assembleia da República, o orçamento do Ministério da Administração Interna para o próximo ano aumenta 12,3%. O ministro Miguel Macedo vai ter 2.140 milhões de euros em 2013, mais 218 milhões do que teve este ano.
O dinheiro a mais tem sobretudo dois destinos: a actualização das tabelas remuneratórias na PSP e na GNR e a reposição de um dos subsídios.
O aumento é significativo, mas a maior parte tem como destino as despesas com pessoal, capítulo que absorve 75% do Orçamento total.
Fonte: Radio Renascença
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