O endividamento total dos setores público e privado de Portugal, excetuando a banca, atingiu os 432,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do primeiro semestre, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
Este rácio é muito superior ao que se verificava no final de 2007 (a data onde começa a série do BdP): 346,8% do PIB. Deste valor, cerca de metade é devido à banca, e um quarto é devido ao estrangeiro.
Nos números do boletim estatístico do BdP, a dívida pública (na definição restrita utilizada pelas entidades europeias) atingiu os 117,6% em junho deste ano. Numa definição mais lata, a dívida das administrações públicas atingiu os 137% do PIB.
Depósitos a cair
Os depósitos das famílias nos bancos caíram para 131.397 milhões de euros em agosto, depois de dois meses consecutivos a subir. Em agosto, os depósitos de particulares fixaram-se em 131.397 milhões de euros, menos 1.078 milhões do que em julho (0,81%). Já face ao mesmo mês do ano passado, os depósitos das famílias nos bancos a operar em Portugal aumentaram em 4.386 milhões de euros (3,45% por cento).
Empréstimos em queda pelo 6.º mês consecutivo
Os empréstimos dos bancos às famílias caíram em agosto pelo sexto mês consecutivo, fixando-se em 136.017 milhões de euros. Face a julho os empréstimos aos particulares caíram 0,34%, enquanto em relação ao mesmo mês do ano passado a queda foi mais significativa, de 3,41% ou 4.799 milhões de euros. O crédito concedido aos particulares caiu em todas as rubricas: habitação (para 111.041 milhões), consumo (para 13.745 milhões) e outros fins (para 11.232).
Fonte: Visão
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