Mesmo em doses bastante moderadas, o consumo de carnes vermelhas aumenta significativamente o número de mortes precoces, conclui um novo estudo norte-americano.
Já se sabia que as carnes vermelhas deviam ser consumidas moderadamente, mas um amplo estudo da Harvard School of Public Health agora divulgado acentua essa ideia, concluindo que mesmo quando comida em quantidades reduzidas, em apenas uma refeição diária, aumenta significativamente os riscos de doenças cardiovasculares e de cancro.
Pequenas quantidades de carne processada como bacon, salsichas ou salame aumentam em um quinto as probabilidades de morte precoce, no caso de bifes o risco aumenta em 12%, referem as conclusões do estudo da universidade norte-americana divulgado agora nos Archives of Internal Medicine, publicação bi-mensal da American Medical Association.
"Tendo em conta o aumento das evidências de que mesmo quantidades moderadas de carne vermelha são associadas ao aumento do risco de doenças crónicas e mortes prematuras, (a dose recomendada) de 70 gramas por dia parece ser generosa. O ponto a reter é que deveríamos comer carnes vermelhas apenas ocasionalmente e não como parte da nossa dieta regular", afirmou Frank Hu, um dos co-autores do estudo.
As conclusões são baseadas nos dados recolhidos ao longo de 28 anos num grupo de cerca de 38 mil homens e 84 mil mulheres.
Os investigadores recomendam que as carnes vermelhas sejam substituídas por outras fontes de proteínas como peixes, aves domésticas, nozes e legumes.
Fonte: Expresso
Fonte: Expresso
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