A Polícia e elementos da manifestação, promovida pela plataforma 15 de Outubro, envolveram-se hoje à tarde em confrontos junto ao Largo do Chiado, tendo provocado feridos ligeiros.
Em Lisboa, o balanço revelado em comunicado pela PSP, avança com um detido e pelo menos três feridos. Registaram-se igualmente confrontos também na Universidade do Porto, com os manifestantes a culparem 'polícias à paisana'.
Na capital, segundo testemunhas no local, os confrontos começaram quando manifestantes arremessaram objectos contra elementos da PSP junto à esplanada do café Brasileira, no Chiado.
Na esplanada, foram derrubadas cadeiras, mesas, chapéus-de-sol e os clientes que se ali se encontravam tiveram que fugir rapidamente para não serem atingidos por objectos e pedras da calçada.
A PSP reforçou a sua presença na manifestação com elementos das Equipas de Intervenção Rápida (EIR), e do Corpo de Intervenção que estão a ser apoiados por 10 carros que acompanham o desfile.
Durante os confrontos entre manifestantes e polícias, o fotojornalista da agência Lusa, que se encontrava no local a fazer a cobertura do acontecimento, foi agredido.
Já no chão o repórter fotográfico identificou-se como jornalista e continuou a ser agredido, necessitando de assistência hospitalar.
Cerca de 150 manifestantes, entre os quais elementos da plataforma 15 Outubro, começaram a desfilar hoje à tarde pela Av. Almirante Reis até ao Rossio, em Lisboa, atirando ovos às instalações das instituições bancárias por onde passavam.
Os ânimos exaltaram-se junto à sede do Banco de Portugal na Almirante Reis onde a polícia foi obrigada a intervir para acalmar os manifestantes.
Alguns ovos foram atirados de propósito para pessoas que estavam a levantar dinheiro nas caixas de multibanco das instituições bancárias.
O percurso dos manifestantes começou por ser acompanhado por batedores da polícia e no final, junto do Rossio, passaram a ser três carros do Corpo de Intervenção.
Os manifestantes seguem para a Assembleia da República para se juntarem a manifestação promovida pela CGTP.
Fonte: Lusa/SOL
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