2731 famílias pediram ajuda, alegando carências e falta de controlo.
"Já não consigo fazer nada. Por favor, tome conta dela." Foi com este desabafo que a mãe, cansada de ver a filha ausentar-se de noite para sair com más companhias e de não ter controlo sobre ela, foi à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa/ Centro (CPCJ) "deixar" a filha adolescente. O mesmo fez o pai de duas meninas, de dois e quatro anos, após concluir que não tinha condições financeiras para cuidar delas. "Trouxe-as pela mão e disse: 'já não as quero'." , contam ao DN.
Teresa Espírito Santo, presidente da CPCJ de Lisboa/Centro, diz que só nos últimos dois ou três meses, chegaram cerca de dez casos destes.
Fonte: DN.PT
Fonte: DN.PT
Este artigo vem confirmar, mais uma vez, que os pais, na grande maioria, não estão preparados em lidar nem com as crianças nem com os jovens do século XXI. Não é apenas uma questão financeira, de estatuto social ou de ter pouco tempo disponível. Não! Permitam-me dizer que um dos factores principais, que está ao alcance de muitos, é encontrarem-se, ou não, melhor preparados para ajudarem a criança/jovem a desenvolver-se de forma mais equilibrada. É verdade que não existe nenhum manual, mas, felizmente, já existem formações úteis e interessantes para pais, adequadas à nossa época, onde se tem em conta a individualidade de cada criança e se respeita a personalidade de cada pai, e que na prática têm demonstrado bons resultados.
ResponderExcluirMesmo se os pais têm pouco tempo para estarem com os filhos, percebe-se bem nestas formações, que o que está em jogo é a forma com se interage com eles, como se relaciona com eles, como se comunica com eles, como se os leva a serem mais responsáveis, ajudando-os a crescer e não bloqueando-os ou deixá-los fazer o que lhes apetece. Claro que quanto mais cedo se começar melhor, porém nunca é tarde demais.
Para mais informações não hesitem em me contactar