Neste tipo de lesões, os médicos analisam a existência de actividade cerebral. Em caso negativo, suporte básico será desligado.
Cabe aos médicos avaliar se existe actividade cerebral ou resposta a qualquer estímulo provocado.
"No caso de morte cerebral, não se coloca a questão de se manter a máquina de suporte básico de vida ligada, porque não existe hipótese de recuperação do doente", adiantou ao DN António Carneiro Vaz, que pertenceu ao Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida.
A decisão final é tomada pelos médicos. "Confirmado o diagnóstico, a decisão de suspender o suporte básico de vida é tomada por dois médicos seniores e que não seguem o doente. Se as provas demonstrarem morte cerebral, independentemente da decisão da família, esta é uma decisão sobre factos", referiu Gonçalves Ferreira.
Mas a família nunca fica fora da discussão e é permanentemente informada do estado clínico do doente. "Desde que a família esteja bem informada, aceitam a decisão", acrescentou Vaz Carneiro.
Fonte: DN.PT
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