Roger B. Adams trabalhava como executivo de televisão quando visitou Portugal de férias nos anos 80. A experiência correu tão bem que quando o norte-americano se reformou decidiu mudar-se para Portugal de vez.
“Todas as pessoas me perguntam, ‘Porque é que deixou a América por Portugal?’ Para começar, estava desgastado após 20 anos de stress no negócio da televisão e precisava de uma mudança”, escreve Adams no Wall Street Journal.
Na altura, o país “era como a América no início dos anos 50”, explica Adams, mas hoje em dia “as coisas mudaram muito”: “Temos TV por cabo com 106 canais (muitos deles da América em inglês, smartphones, banca online, centros comerciais, o maior casino na Europa, ópera, ballet e museus.”.
E porque escolher Portugal para a reforma? “Devo começar com o campo. Temos montanhas; planícies com sobreiros, vinhas e onde o gado é criado; vales de rios adoráveis onde as vinhas do Porto são plantadas; o sul semitropical com o nome de Algarve; e claro, a costa”.
O norte-americano veio para Portugal em 1990 e viveu no interior do país durante uma década até se mudar para Cascais, “uma pequena cidade cosmopolita à beira do Oceano Atlântico a 30 minutos de Lisboa. O clima é como no Sul do Califórnia”. Adams explica que existem muitos expatriados desde britânicos a Sul Africanos, além dos portugueses, claro. “Temos muitos turistas no Verão praticamente de todos os sítios”.
E quais as vantagens para um reformado a viver em Portugal? “Para os reformados activos (como eu, próximo dos 70), existe muito por fazer: golfe, vela, mergulho, andar de bicicleta – seja o que for. Para os mais sedentários, existe a jardinagem, muitos jogadores entusiastas de bridge entre outros grupos de hobbies”. Apesar de reformado, Adams trabalha entre quatro a cinco meses por ano como consultor fiscal de norte-americanos e expatriados a residirem em Portugal.
Fonte: Dinheiro Vivo
Fonte: Dinheiro Vivo
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