O agravamento da taxa de IVA em várias categorias de alimentos já está a ter efeitos negativos para as empresas do sector agro-alimentar.
De acordo com o estudo da Deloitte apresentado esta manhã e encomendado pela Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares (FIPA), a reclassificação das taxas de IVA em 2011 vai reduzir em 2,1% no volume de emprego gerado pelo sector agro-alimentar, o que faz com que se percam cerca de 11 mil postos de trabalho directos e indirectos.
Esta reclassificação do IVA está ainda a agravar a redução que se faz sentir no consumo de bens. O estudo revela que, nos primeiros três meses do ano, o consumo de bens alimentares caiu 1,3%, ou seja, menos 284 milhões de euros.
Confrontado com estes números, o presidente da FIPA, Jorge Henriques afirmou, à margem do congresso organizado por esta Federação, que ao longo de 2011 o sector monitorizou e alertou para os impactos que o agravamento do IVA iria ter no sector. "As expectativas estão a ser concretizadas, sendo que em muitos sub-sectores estão a contrair devido ao agravamento do IVA no sector e na restauração".
Jorge Henriques realçou que o sector de bebidas de alta rotação como os refrigerantes, e cervejas e todos os produtos relacionados com o canal horeca (hotéis, restaurantes e cafés) são os mais afectados com quebras de consumo.
Fonte: Económico
Fonte: Económico
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