Se a paralisação do tráfego aéreo no ano passado pareceu catastrófica, a sequela anunciada por alguns especialistas promete ser ainda mais aterradora.
Têm-se registado movimentações debaixo do vulcão Katla, que é muito maior e mais poderoso do que o Eyjafjallajokul, que no ano passado causou prejuízos de 1,45 mil milhões de euros.
O Katla localiza-se no sul da Islândia, tem nome de troll maléfico e uma bolsa de magma maior do que a do Eyjafjallajokul. Teve a sua última grande erupção a 12 de Outubro de 1918 e durou um mês: os dias ficaram noite e o gelo que cobria o seu topo derreteu, lançando sobre as quintas uma torrente de água cujo leito foi comparado ao do Amazonas.
Agora, estão a ser detectados pequenos tremores de terra à volta do Katla, cuja intensidade tem gradualmente aumentado, tornando iminente uma erupção, dizem os sismólogos. Depois de um longo período de sismos de magnitude 3, na última semana registou-se um de nível 4.
Pall Einarsson, professor de geofísica na Universidade da Islândia, diz que «são com certeza sinais de inquietação». Uma inquietação que levou especialistas à região para estudarem o desenrolar da actividade sísmica, e as autoridades a prepararem-se para um cenário de desastre.
Há um plano de evacuação e há abrigos preparados, mas há quem tema que depois de acordar o Katla dê menos de uma hora aos 300 habitantes de Vik para fugirem.
Depois da erupção do Eyjafjallajokul, o Presidente da Islândia instou o resto da Europa a preparar-se para futuras erupções e as empresas ligadas à aeronáutica para desenvolverem motores menos sensíveis às cinzas vulcânicas.
Fonte: Sol
Fonte: Sol
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