A investigação publicada hoje na reconhecida revista médica The Lancet conclui que duas aspirinas diárias reduziram em 63 por cento a incidência de cancro intestinal na amostra analisada.
O estudo conduzido pelo professor John Burn, da Universidade de Newcastle, e que envolveu cientistas e médicos de 43 instituições de 16 países, decorreu durante uma década e estudou 867 pacientes.
A investigação centrou-se em pessoas com o síndrome de Lynch, uma doença que aumenta a propensão ao desenvolvimento de cancro - sobretudo do intestino e cólon-retal - porque destrói os genes que detetam e reparam danos no ADN.
Já vários especialistas tinham defendido que a aspirina tinha propriedades na luta contra o cancro e na prevenção de ataques cardíacos.
Aspirina também eficaz na luta contra o cancro da próstata
Um outro estudo da Escola Médica da Universidade do Sudoeste do Texa, revelado há um ano durante um colóquio da Sociedade Americana de Oncologia, provou que a aspirina pode, igualmente, reduzir o risco de morte em casos de tumor na próstata.
Os investigadores confirmaram que a aspirina evita que o tumor se alastre ou dê origem a metástases.
De acordo com o estudo, o risco de morte pela doença cai de 10 por para 4 por cento em 10 anos, caso os pacientes tomem o anticoagulante.
Fonte: Sapo.pt
Fonte: Sapo.pt
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