A crise está a passar ao lado das maiores fortunas nacionais. A conclusão é do estudo anual da revista Exame que, analisando as 25 maiores fortunas, constata que estão 17,8% mais ricas do que em relação ao ano anterior.
Ao todo este ano as 25 maiores fortunas somam 17,4 mil milhões de euros, o que na prática é o mesmo que dizer que equivale a 10,1% do PIB nacional.
Entre os mais ricos, entre os ricos está Américo Amorim. O homem das Corticeiras Amorim volta pelo quarto ano consecutivo a ser considerado o mais rico de Portugal, com 2,6 mil milhões de euros. Riqueza que Amorim viu crescer em 18,2% em relação ao ano anterior. Para isso terá certamente contribuído a participação que detém na Amorim Energia (controla directa e indirectamente no 55% do capital),uma das maiores accionistas da Galp Energia. Nas empresas do PSI 20, a empresa é aquela que tem o preço por acção mais elevado, o que indicia a sua valorização entre os investidores.
Alexandre Soares dos Santos protagoniza a maior subida percentual no ranking das maiores fortunas. O empresário do grupo Jerónimo Martins viu num ano a sua fortuna aumentar em 88,9%, para mais de 1,9 mil milhões de euros. A evolução do património do homem que detém o Pingo Doce ou o Recheio torna-se ainda mais evidente quando comparada com 2004, ano em que a sua fortuna ficava-se pelos 330 milhões de euros. O impacto do mercado polaco, onde o grupo detém a cadeia de supermercados Briedonka, terá ajudado a subir do quarto para o segundo lugar do ranking das maiores fortunas.
Fonte: Dinheiro Vivo
Fonte: Dinheiro Vivo
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