Uma investigação levada a cabo por cientistas ingleses que envolveu 11000 adultos com mais de 50 anos revela que os mais alegres tinham uma probabilidade de falecer nos 5 anos seguintes 35% inferior aos mais pessimistas, o que significa que a alegria e a longevidade estão associadas, embora não se possa dizer que a maior alegria seja causa de uma vida mais longa.
Foram recentemente publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences os resultados de um estudo realizado na Inglaterra que analisou a relação entre a alegria/felicidade e a longevidade.
O Estudo Longitudinal do Envelhecimento em Inglaterra contou com a participação de 11000 adultos com mais de 50 anos, cuja vida foi acompanhada desde 2002 e envolveu o registo, quatro vezes ao dia, do estado de espírito, classificando-o como “feliz”, “excitado”, “contente”, “preocupado”, “ansioso” ou “receoso”.
Os resultados revelaram que os otimistas tinham uma probabilidade 50% inferior de falecer no espaço de 5 anos. Com efeito, ao passo que entre os participantes pessimistas 7,3% faleceram (67 de 924) nos 5 anos que se seguiram, essa percentagem desce para 3,6% quando se analisa os participantes “otimistas” (50 de 1399).
Uma vez que a riqueza, a educação, os sinais de depressão a idade, o sexo, vários fatores demográficos, bem como o ser fumador ou atleta, podem afetar os resultados, os cientistas refizeram a análise tendo em conta este fatores, tendo observado que o risco de morrer nos 5 anos seguintes continuava a ser inferior no caso dos participantes otimistas, embora a diferença em relação aos participantes pessimistas fosse menor, na ordem dos 35%.
Isto significa que a alegria ou o otimismo estão associados a uma maior longevidade, embora não se possa concluir que a alegria conduza a uma vida mais longa.
Fonte: naturlink.sapo.pt
Fonte: naturlink.sapo.pt
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