"Todo este programa, a que chegámos na passada semana, não poderá voltar à mesa negocial", disse o ministro alemão, em visita à Turquia, dois dias depois do primeiro-ministro da Grécia ter anunciado a realização de um referendo sobre o plano de resgate ao País.
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, anunciou na segunda-feira que o resultado do referendo será vinculativo e que, se os gregos rejeitarem o acordo de resgate a que os 17 países da zona euro chegaram na passada semana, Atenas seguirá a vontade dos eleitores.
"Já provámos a solidariedade no seio da União Europeia (UE), mas fazemos nossa a ideia de que cada país na UE tem que fazer o que deve, o que quer dizer que são necessárias reformas", acrescentou Westerwelle, em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência internacional sobre o Afeganistão.
"Estamos determinados a encontrar uma solução. Não reste qualquer dúvida que faremos tudo o que pudermos", disse, no entanto, Westerwelle.
O referendo deverá decorrer em Dezembro, admitiu já o ministro do Interior grego.
Os principais dirigentes europeus e o Fundo Monetário Internacional chamaram Papandreou a Cannes, a cidade francesa do sul de França onde decorre, na quinta e na sexta-feira, a cimeira do G20, grupo que integra as 20 maiores economias mundiais.
Segundo as agências de notícias internacionais, dirigentes como o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, deverão tentar demonstrar a Papandreou os riscos de uma possível saída da Grécia da Zona Euro.
Fonte: Correio da Manhã
Fonte: Correio da Manhã
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