Uma mulher norte-americana processou a produtora do filme Drivedevido a ter produzido um trailer que, defende, induz em erro os telespectadores. As queixas apontam que o filme tem «poucas cenas de condução» e contém um teor «anti-semita».
A queixa é da autoria de Sarah Deming, uma norte-americana residente no estado de Michigan, nos EUA. Ao ver o trailer para o filme Drive, a Deming ficou com a ideia de que se tratava de um filme repleto de cenas de condução a alta velocidade. Aqui surge, para si, o primeiro problema.
De acordo com Deming, as cenas apresentadas pelo trailer davam a ideia de um filme de acção cheio de velocidade. Mas, na queixa que formalizou, classificou que o filme «tinha poucas semelhanças com uma perseguição ou corrida, e tinha muito poucas cenas de condução», escreve o The Guardian.
O outro ponto das queixas centra-se naquilo que Deming definiu como «conteúdos desumanos e racistas dirigido a membros da fé judaica», os quais, prosseguiu, «promoviam violência criminal» contra judeus.
A queixa foi formalizada contra a distribuidora do filme e a cadeia de cinemas que o está a exibir em Michigan. Com a queixa, Sarah Deming pretende apenas que lhe seja reembolsado o bilhete. única exigência da sua queixa, e lutar contra a exibição de trailers enganadores prévios à estreia dos filmes.
Drive tem como protagonista principal o norte-americano Ryan Gosling e conta a história de um duplo de cinema perito em acrobacias automóveis. O filme tem sido bem recebido tanto pelo crítica como pelo público, e venceu, inclusivamente, a Palma d'Ouro em Cannes para o prémio de Melhor Filme e Melhor Realizador (Nicolas Refn).
Fonte: SOL
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