Depois de recorrer aos procedimentos mais convencionais para tentar controlar uma taquicardia ventricular, uma equipa de médicos britânicos virou-se para uma técnica bem menos vulgar.
Na sequência de um enfarte, o britânico Ronald Aldom, de 77 anos, desenvolveu uma taquicardia ventricular - um aumento da frequência dos batimentos cardíacos, com origem no ventrículo, que pode ser fatal se não for tratada.
Os médicos do Bristol Heart Institute tinham tentado controlar o problema usando os procedimentos convencionais para estes casos, mas sem sucesso. Decidiram então apostar numa técnica que consiste em injetar álcool nas artérias que irrigam o coração para produzir um ataque cardíaco controlado que, por sua vez, provoca a "morte" da região afetada do músculo cardíaco.
O procedimento envolve a inserção de um catéter num vaso sanguíneo na região da virilha. Desse ponto, o catéter é guiado até o coração. Uma vez no órgão, o catéter identifica a origem da arritmia. O álcool é injetado nesse ponto, "matando" aquela região do músculo cardíaco e permitindo que o coração volte a bater num ritmo normal.
Fonte: Visão
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