Níveis de poluição na China são 40 vezes superiores ao limite considerado admissível pela Organização Mundial de Saúde. Problema provoca corrida aos hospitais em Pequim.
Tosse, frio, febre, problemas respiratórios e dermatológicos. Os elevados níveis de poluição nas principais cidades da China estão a levar milhares de pessoas, em especial crianças, a procurar os hospitais. Domingo passado, pela primeira vez, o Governo chinês lançou um plano de emergência.
Há pelo menos três dias que 17 províncias chinesas estão cobertas por uma forte nuvem de poluição atmosférica, sendo a situação mais grave em Pequim. O Governo lançou um alerta para as pessoas não saírem de casas sem máscaras e não praticarem exercícios físicos ao ar livre.
A atmosfera estava tão densa na segunda-feira à noite que um incêndio numa fábrica de móveis na cidade de Huzhou, leste do país, quase passou desapercebido. Mais de mil metros quadrados da unidade fabril foram consumidos pelo fogo durante três horas sem que ninguém desse por isso.
Segundo informou a agência estatal Xinhua, o incêndio ocorreu na província de Zhejiang, a cerca de 250 quilómetros de Xangai, demorando tanto a ser detectado que os bombeiros levaram dez horas para conseguirem controlar as chamas.
Segunda-feira, após três dias consecutivos dos piores índices de poluição da história de Pequim, mais de cem fábricas e centrais químicas encerraram temporariamente a sua produção, tendo sido também suspensas as obras em curso na capital.
Segundo a Greenpeace, em 2012 a poluição atmosférica provocou cerca de 8500 mortes prematuras em Pequim, Xangai, Cantão e Xian.
De acordo com as previsões meteorológicas, os níveis de poluição vão manter-se nos próximos dias.
Fonte: Expresso
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