A Coca-Cola e a Pepsi vão alterar a composição dos seus refrigerantes eliminando substâncias potencialmente cancerígenas. Em causa, o 4-metilimidazol (4-MI), que dá às bebidas o tom de caramelo.
Por trás da decisão das empresas está a lei californiana, que obriga os produtos com mais de 29 microgramas de 4-MI a apresentar um aviso quanto aos perigos da substância.
Nas latas da Pepsi as análises revelaram valores de 4-MI entre 145 e 153 microgramas. Já nas latas da rival Coca-Cola, os valores oscilavam entre os 142 e os 146 microgramas.
Assim, ambas as empresas decidiram alterar a receita dos refrigerantes, embora assegurem que as bebidas são seguras.
Douglas Karas, um porta-voz da agência de segurança alimentar (FDA) norte-americana, disse que não há motivos para receios dos consumidores.
“É importante entender que uma pessoa precisaria de milhares de latas de refrigerante diariamente para atingir o número de doses equivalentes às administradas em estudos que mostraram relação com o cancro em ratos de laboratório”, explicou.
Fonte: DN.PT
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