terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ar quente pode ser o combustível do futuro

Ar quente pode ser o combustível do futuro
Um empreendedor australiano, Roger Davey, quer construir uma estrutura que capte o ar quente e o converta em energia para fornecer várias cidades.

A ideia de Davey é alojar, no deserto do Arizona, nos Estados Unidos, uma estrutura com mais de 790 metros de altura que capte o ar quente. À medida que o ar quente se iria mover dentro da torre, a força de 32 turbinas em rotação iria criar energia mecânica que, através de geradores, seria convertida em energia eléctrica.

Segundo a empresa de Davey, a EnviroMission, a estrutura teria capacidade para gerar cerca de 200 megawatts de energia, suficientes para fornecer 100 mil habitações. Citada pela estação televisiva CNN, a empresa esclarece que pretende ser uma fonte suplementar de energia, livre de emissões de carbono.

"Uma das coisas mais importantes que diferencia isto de qualquer outra coisa é a habilidade de produzir energia quando for necessário", explica Davey. Segundo os especialistas, esta nova fonte eléctrica apresenta-se em vantagem perante a energia solar (que não é produzida durante a noite) e a energia eólica (que não é produzida em dias sem vento).

A EnviroMission afirma que, caso o projecto avance, a torre irá manter-se activa por 80 anos, um limite que ultrapassa em larga escala o tempo de funcionamento de um campo de painéis solares. Davey adianta que a estrutura irá ter um custo total de 750 milhões de dólares, algo como 551 milhões de euros.

Por outro lado, Mohammad Taslim, professor de Engenharia Mecânica na Northeasten University, refere que é preciso ter em conta se a estrutura vai ser, ou não, economicamente viável, e se é possível o alcance dos 200 megawatts de produção.

Por agora, Davey sublinha que a concretização do projecto depende da combinação de factores políticos, políticas ambientais e do baixo custo dos combustíveis fósseis.

Fonte: Jornal de Notícias

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