Segundo uma simulação feita para o SOL pela PricewaterhouseCoopers (PwC), uma família de classe média vai pagar este ano mais 250 euros em impostos do que em 2010, antes da introdução das primeiras medidas de austeridade, e verá a sua taxa efectiva de imposto passar de 2,31% para 3,57%.
No caso de um agregado com elevados rendimentos, o impacto é igualmente considerável.
As despesas com impostos irão disparar mais de 18 mil euros em 2011 face ao ano anterior ao PECI, sobretudo com o fim de diversos benefícios fiscais e deduções à colecta, que ‘custarão’, em conjunto, quase três mil euros. Só a sobretaxa adicional de IRS irá retirar 10 mil euros a esta família.
Entre 2010 e 2012, o último escalão de IRS terá subido 42% para 49%, tornando Portugal num dos países da UE com a uma das mais elevadas taxas máximas de imposto sobre o rendimento, só atrás de Estados com níveis de desenvolvimento muito superiores, como Finlândia(49,2%), Dinamarca (51,5%), Suécia (56,4%) ou Reino Unido (50,0%). A média da Zona Euro é de 41%.
Fonte: Sol
Fonte: Sol
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