O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, confirmou hoje que a recessão económica em Portugal em 2012 será mais profunda que o previsto, podendo chegar aos 2,5 por cento, devido à conjuntura internacional.
"As pessoas em Portugal não vêem o que se passa no dia a dia lá fora, com números negativos a sair todos os dias nos Estados Unidos da América, e ao termos esta incerteza, obviamente que os cenários (macroeconómicos) têm de ser modificados, mas não por não estarmos a fazer o que temos de fazer, mas sim pela situação internacional", argumentou o governante, quando questionado no Fórum da TSF, esta manhã, sobre a manchete de segunda-feira do Diário Económico, que dava conta de uma degradação das previsões de recessão para 2012, acima dos 2 por cento e que pode chegar aos 2,5 por cento.
"O cenário macroeconómico que servirá de base ao OE 2012 não é animador. O Governo está a trabalhar com uma previsão de recessão acima dos 2 por cento, que poderá ir até perto dos 2,5 por cento, apurou o Diário Económico. Uma projecção mais negativa que a quebra de 1,8 por cento prevista quer no Documento de Estratégia Orçamental - apresentado a 31 de agosto -, quer na actualização do memorando de entendimento da 'troika' - publicado a 14 de Setembro", escreveu na segunda-feira o jornal.
"Estará à volta disso", respondeu Carlos Moedas, vincando que "a questão não é olhar para uma ou duas décimas, é a incerteza internacional que a recessão que já estava prevista possa ser ligeiramente mais profunda, é a tendência que estamos a ver ao olhar para os mercados internacionais".
Fonte: Sic Notícias
Fonte: Sic Notícias
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