Precisamente no dia em que credores privados têm de dizer se aceitam perdoar parte da dívida que detêm do país.
Em Portugal, os juros seguem igualmente pressionados no mercado secundário, nas maturidades a dois, cinco e dez anos, enquanto em Espanha e em Itália seguem a aliviar.
Cerca das 9h30, a dois anos, os investidores pediam um juro de 12,569% para comprar dívida soberana portuguesa (contra os 12,279% de quarta-feira), segundo a agência de informação financeira Bloomberg.
A cinco anos, os juros seguiam igualmente pressionados nos 13,956% (contra os 13,905 de quarta-feira).
Já a 10 anos, os juros exigidos para transacionar dívida portuguesa no mercado secundário situavam-se nos 13,956%, ligeiramente acima dos 13,905% de quarta-feira.
Novo máximo a dois anos
Na Grécia, os juros atingiam os 1.164,0% no prazo mais curto (um ano) e um novo máximo a dois anos (260,52%).
A taxa de participação dos credores privados na reestruturação de uma parte da dívida grega de cerca de 350 mil milhões de euros deverá ser de, pelo menos, 75% para que a Grécia possa ver perdoada uma parte da sua dívida (107 dos 200 mil milhões de euros detidos pelos credores privados) e receber um segundo plano de ajuda de 130 mil milhões de euros, aprovado na semana passada em Bruxelas.
Hoje é o limite para as instituições privadas, bancos, seguradoras e fundos, dizerem se aceitam ou não participar no programa de troca de títulos de dívida grega por outros novos, com condições de penalização mais leves e com maturidades mais longas.
Os bancos portugueses deverão aceitar reestruturar mais de 1.500 milhões de euros.
Fonte: Económico
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