Um homem de 67 anos que não tinha visão em profundidade passou a ver a três dimensões após ir ao cinema ver o filme "Hugo", em 3D.
Bruce Bridgeman, um neurocientista da Universidade da Califórnia, curou uma condição que o afetava desde criança com uma ida ao cinema. O homem de 67 anos sofria de estrabismo e nunca tinha visto o mundo a três dimensões e com profundidade, como seria normal, mas ainda assim decidiu ir ver um filme em 3D.
Segundo a BBC, logo nos primeiros momentos do filme "Hugo", de Martin Scorcese, a visão de Bridgeman mudou, conseguindo então perceber as diferenças de profundidade nas imagens do ecrã. A alteração nos olhos do neurocientista manteve-se quando este saiu da sala de cinema, e Bridgeman tem, agora, uma visão como qualquer outra.
"Eu fiquei espantado ao ver um candeeiro a destacar-se em relação ao fundo. Árvores, carros, até as pessoas são mais vívidas do que aquilo que alguma vez conheci" relatou Bridgeman numa carta publicada pelo blogue de um neurocientista.
O cérebro torna possível a visão a três dimensões pois envia imagens ligeiramente diferentes para cada olho. É a combinação das duas imagens que faz com que os seres humanos tenham a noção de profundidade.
Uma das teorias é que o cérebro de Bridgeman já tinha capacidade para ver o mundo em 3D, e que as características do filme despertaram essa capacidade. "Hugo" foi um dos poucos filmes realizados em 3D de raiz.
Fonte: Jornal de Notícias
Fonte: Jornal de Notícias
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