Segundo uma nova pesquisa, as mulheres são mais propensas a desenvolver ansiedade e transtornos de humor como depressão, enquanto os homens são mais propensos a desenvolver personalidade antissocial e transtornos de abuso de substâncias.
Isso porque, quando se trata de saúde mental, as mulheres são mais propensas a internalizar suas emoções, o que pode trazer solidão e depressão, enquanto os homens as exteriorizam, tornando-se agressivos e impulsivos.
Os pesquisadores analisaram as respostas dadas por 43.093 adultos americanos, uma amostra representativa de distribuição de idade, raça/etnia e gênero da população dos EUA no censo de 2000.
22,9% das mulheres disseram ter tido depressão durante sua vida, enquanto 13,1% dos homens disseram ter tido. 7,2% das mulheres tinham transtorno do pânico, e 5,8% tinham transtorno de ansiedade generalizada, enquanto apenas 3,7% e 3,1% dos homens tinham essas condições, respectivamente.
Por outro lado, 17,4% dos homens tinham dependência de álcool e 5,5% tinham personalidades antissociais, enquanto 8% e 1,9% das mulheres tinham essas condições, respectivamente.
A condição que apresentou a maior diferença de gênero foi a “fobia específica”, uma condição em que uma pessoa tem um medo irracional de um objeto ou situação específica. 12,4% das mulheres disseram que tinham a condição, enquanto 6,2% dos homens disseram ter.
Segundo os pesquisadores, os esforços de prevenção e tratamento de doenças mentais devem ser baseados em gênero. Também, manuais de diagnóstico de doenças mentais, usados na psquiatria, devem levar em conta o gênero ao definir as condições psiquiátricas.
“Nas mulheres, o tratamento pode se concentrar no enfrentamento e nas habilidades cognitivas para ajudar a prevenir o desenvolvimento de depressão ou ansiedade”, disse o cientista Nicholas Eaton. “Nos homens, o tratamento para comportamentos impulsivos pode se concentrar em premiar ações planejadas e moldar tendências agressivas em comportamentos não destrutivos”, explica.
Pesquisas anteriores também indicaram que as mulheres relatam mais neuroticismo e eventos estressantes frequentes antes do início de um transtorno mental do que os homens, o que sugere que fatores ambientais podem contribuir para essa internalização feminina.
Fonte: hypescience
Fonte: hypescience
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