Desmond Lachman, antigo director-adjunto do Fundo Monetário Internacional (FMI), traça um cenário negro para a economia portuguesa já para os próximos meses.
Em entrevista ao Expresso, este responsável diz que é inevitável Portugal sair do euro, acrescentando ainda que o país só tem uma solução para evitar os próximos dois anos de crise: "Saindo do euro", uma opção "inevitável".
O director-adjunto do FMI entre 1994 e 1996 e actualmente professor na Universidade de Georgetown acrescenta que "Portugal não vai aguentar as políticas do FMI sem deixar o euro. Mas, se esse será o fim, porquê esperar dois anos que se avizinham de recessão profunda" Não percebo como é que o país conseguirá, simultaneamente, pagar a dívida e resistir a um programa de austeridade imposto pelo FMI, que resultará em contracção económica e em deflação, o que aumentará o problema da dívida pública".
Lachman considera ainda que o caso português é mais grave que o grego, devido à elevada dívida externa.
Fonte: Dinheiro Vivo
Fonte: Dinheiro Vivo
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