quinta-feira, 11 de agosto de 2011

China expande poderio militar

A China realizou ontem a viagem inaugural do seu primeiro porta aviões, num gesto que suscita orgulho nacional, ao mesmo tempo que aumenta a preocupação internacional com o crescimento do poderio económico e militar do gigante asiático.

O porta-aviões, com 300 metros de comprimento e que ainda não tem nome oficial, foi desenvolvido a partir do casco do ‘Varyag’, um navio de guerra soviético construído no final dos anos 80.

Por este facto, e por se tratar do primeiro navio do género na frota chinesa, os analistas apressaram-se a sublinhar que possui essencialmente um valor simbólico. Esta ideia foi resumida, com ironia, pelo analista militar americano Andrew Erickson: "Assim como um jovem casal quer uma primeira casa, um novo grande poder quer um primeiro porta-aviões".

Costuma dizer se, aliás, que o arsenal militar chinês só dentro de 20 anos poderá chegar ao nível do poderio actual dos EUA.

Para uns, isso é tranquilizador. Para outros, nem tanto. É o caso dos vizinhos da China, sobretudo dos que beneficiam da protecção americana e que – caso do Japão, Vietname e Filipinas – tiveram, em 2010, querelas territoriais com o ‘Império do Meio’. Esses não esquecem que a China investiu nos últimos anos milhões em submarinos, aviões de combate e mísseis capazes de destruir navios a 1500 km da costa. Há mesmo quem diga que o lançamento do porta-aviões vai provocar uma corrida às armas na região. 

Fonte: Correio da Manhã

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